sábado, 30 de junho de 2012
Cinco minutos
Nem sempre o mesmo gosto.
Nem sempre o olhar exposto.
Nem sempre se reconhece o gesto.
Nem sempre se aceita o resto.
Nem sempre se vive o presente.
Nem sempre o medo é recorrente.
Nem sempre se aceita e verdade.
Nem sempre se vive na sobriedade.
Nem sempre se encontra a rota para o País das Maravilhas.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Produto
Mente sombria.Às vezes vazia.
Propicia a oficina perfeita.
A esbórnia e a sarjeta estão à espreita
Por conta da tardia rebeldia a qual se sujeita
não aparenta tanta tristeza.
Mas sua fraqueza,nos olhos está estampada.
Velada por noites de bebedeira
ela estica sobre a cadeira
com toda naturalidade
que a intimidade proporciona.
Isso ocasionalmente acontece.
Sinto meu gosto em sua boca.
Meu prazer em seus lábios.
De um jeito tão recorrente
quanto a certeza dos sábios.
Propicia a oficina perfeita.
A esbórnia e a sarjeta estão à espreita
Por conta da tardia rebeldia a qual se sujeita
não aparenta tanta tristeza.
Mas sua fraqueza,nos olhos está estampada.
Velada por noites de bebedeira
ela estica sobre a cadeira
com toda naturalidade
que a intimidade proporciona.
Isso ocasionalmente acontece.
Sinto meu gosto em sua boca.
Meu prazer em seus lábios.
De um jeito tão recorrente
quanto a certeza dos sábios.
Que não
Pois meu fim está em minha garganta.
A voz que acalanta é a mesma que xinga.
Depois de um Grozopio,toda mulher é linda.
Toda dor em parte é revelada.
Exposta para o mundo numa ferida mal curada.
Para cada coisa boa,existe outra ruim.
Não vê que sou à toa?Fique longe de mim
Não vejo a luz entrar pela janela.
Vejo uma cruz e velas pelos cantos.
Não vejo rosas,vejo lírios brancos.
E vejo um santo me puxando pela mão
Não sabe o quanto quero dizer que não.
Me leve,seja breve.
Já que se atreve a descer me faça subir.
Eu quero saber ou pelo menos quero ver.
Quem é você,o que faço por aqui.
domingo, 24 de junho de 2012
Sob meia luz
Ele projetou a sua embriaguez.
Dosou nela o seu sorriso.
Encarnou a insensatez.
Fez do rosto dele algo preciso.
Repetiu a dose.
Amargou o doce.
Fingiu uma overdose.
Como se dela nada ele fosse.
No fim, reconheceu o princípio.
Nela quis morrer.
Tentou apagar o indício.
Refugiou-se no adormecer.
Escondeu-se em outro dia.
Pensou que pudesse renascer.
Decorou que não mais a queria.
Chorou-a ao anoitecer.
sábado, 23 de junho de 2012
Procura-se
Ela revisitou o passado. Não se encontrou. Ensaiou a mesma despedida. Acariciou lembranças. Sentiu-se sozinha. Fumou o mesmo cigarro. Abraçou a mesma bebida. Reavaliou o preço. Chorou sem música. Desconheceu o que achava que conhecia. Reviveu a dor. Anulou-se. Olhou para o vazio que a preenchia. Tentou fugir. Clamou pelo futuro. Fez do presente uma utopia. Nesta manhã, uma foto dela (sorrindo) estampa os jornais. Não sei se reconhecerão o seu rosto. Ela veste agora, publicamente, uma conhecida palavra: Desaparecida.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Agora e por enquanto
Você perdeu a quem sempre te quis tanto.
Me fiz de santo e por encanto me quis.
Mas agora e por enquanto,
não vou me fazer feliz.
Não tenho mais nada à dizer.
Nem sobre a briga,nem sobre você.
A insustentável leveza dor sr não me inspira.
Nem mesmo a primeira vez com a irmã da Camila.
O mundo gira e continuo no mesmo lugar.
Me encontro com você aonde quer que eu vá.
Nos dias de mal humor sempre me procura.
Pra dar um fim à sua dor,busca em mim a sua cura.
Então curo.
E encontro um lugar seguro nas doses que pago.
Nas mulheres que não amo.
No cigarro que trago
Me fiz de santo e por encanto me quis.
Mas agora e por enquanto,
não vou me fazer feliz.
Não tenho mais nada à dizer.
Nem sobre a briga,nem sobre você.
A insustentável leveza dor sr não me inspira.
Nem mesmo a primeira vez com a irmã da Camila.
O mundo gira e continuo no mesmo lugar.
Me encontro com você aonde quer que eu vá.
Nos dias de mal humor sempre me procura.
Pra dar um fim à sua dor,busca em mim a sua cura.
Então curo.
E encontro um lugar seguro nas doses que pago.
Nas mulheres que não amo.
No cigarro que trago
Por Deus.
Para olhos despidos de amor ela era ruiva.
Para os dele ela era apenas feliz.
Tendo ou não sentido.
A vida era um momento raro e escondido.
Um olhar claro,tão raro quanto a vida em Marte.
Que tornou se a melhor parte de uma vida.
Vez em quando esquecida por Deus.
Então ele foi feliz e fez feliz os seus.
Para os dele ela era apenas feliz.
Tendo ou não sentido.
A vida era um momento raro e escondido.
Um olhar claro,tão raro quanto a vida em Marte.
Que tornou se a melhor parte de uma vida.
Vez em quando esquecida por Deus.
Então ele foi feliz e fez feliz os seus.
sábado, 16 de junho de 2012
Até então...
Te vejo em meu olhar perdido.
Perdida em páginas passadas.
Não consigo entender essa vida entediada.
Mas te conheço o suficiente pra saber quando está triste.
E comigo tenho a única certeza da qual não duvido.
Encontros marcados não tiveram sentido.
E não teriam mesmo se tivessem acontecido.
Perdida em páginas passadas.
Não consigo entender essa vida entediada.
Mas te conheço o suficiente pra saber quando está triste.
E comigo tenho a única certeza da qual não duvido.
Encontros marcados não tiveram sentido.
E não teriam mesmo se tivessem acontecido.
Morfeu, Morfina
Meu coração, acelerado, tentava entoar uma melodia que velasse o teu sono. Meus olhos, paralisados, tentavam penetrar em teus mais secretos sonhos. Meus braços, inquietos, imaginavam-se abraçando e embalando o teu corpo. Meus lábios, sedentos, desejavam revisitar os traços do teu rosto. Eu já não sabia se era noite ou se era dia. Apenas te olhava, enquanto você dormia.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Antes do fim
domingo, 10 de junho de 2012
Lullaby
sábado, 9 de junho de 2012
Desmascarados
Viciados
Cedo
Ele encontrou em outra
o que na sua achava incômodo.
O mesmo cheiro peculiar.
Um novo gosto de abandono.
o que na sua achava incômodo.
O mesmo cheiro peculiar.
Um novo gosto de abandono.
Transeunte
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Suicida
domingo, 3 de junho de 2012
Observa(dor)
sábado, 2 de junho de 2012
(in)posto
Conhecida escuridão
Minha sombra, para mim, é bela.
Sozinha, apoio-me nela.
Dividimos os mesmos caminhos.
Bondosa, ela acolhe os meus espinhos.
Minha sombra, minha companheira.
Sempre disposta, sempre inteira.
Ela cuida dos meus reflexos
(às vezes por demais complexos).
Sob o sol ela se mostra rasa.
Mas a noite ela me leva pra casa.
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