domingo, 29 de abril de 2012
Incalculável
E se o tempo não passasse
no caminho de nós dois?
E se você tentasse?
E se não existisse o depois?
E se o tempo fosse amigo
do que poderíamos ser?
E se o tempo andasse contigo
e nos fizesse crer?
Talvez eu mostraria
a verdade do meu ser.
sábado, 28 de abril de 2012
Metade, dois
Tempo infinito.
O dito pelo não dito.
Repetimos a mesma desculpa.
Repetidamente a mesma culpa.
Conheço a nossa redenção.
Sábia, ela não nos estende a mão.
Procuramos a mesma saída.
No caminho encontro-me perdida.
Assombra-me um segredo.
Covarde, evito o teu medo.
Escravizo-me pelo agora.
Mas sei que é preciso ir embora.
Teu olhar nunca me diz não.
Por nós eu peço perdão.
Finjo que nada sei.
Convenço-me de que nunca te amei.
domingo, 22 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
A vista
Apocalíptica
sábado, 14 de abril de 2012
Cadência
O sonho
Ela não sabia se estava tendo um sonho ou um pesadelo. Não sabia se estava adormecida ou acordada. Não sentia a presença de sentimentos. Não conseguia encontrar formas em seu rosto.
Ela não encontrava caminhos. Eles a encontravam. Por mais que ela tentasse os caminhos a levavam, faziam com que ela se perdesse.
A escuridão dava ao sonho nuances de desespero, de solidão. Havia uma pequena luz que piscava de longe. Ela não conseguia olhá-la.
De repente, ela viu um vulto que tentava se distanciar. Aproximou-se. Tentou tocá-lo, tentou senti-lo, tentou moldá-lo. O vulto ora se aquecia, ora se esfriava. Pela insistência dos toques dela esse tomou forma, personificou-se. Apresentou-se pelo seu nome: Adeus.
Ao acordar ela quis adormecer novamente.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Desencanto
domingo, 8 de abril de 2012
Veredas
terça-feira, 3 de abril de 2012
Inter-ditado
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Ante-sala
domingo, 1 de abril de 2012
À vontade
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